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A hospedeira, livro ou filme?

A hospedeira, um livro de ficção científica, de Stephenie Meyer fora lançado pela primeira vez em maio de 2008 e apenas em 2013 foi ganhar sua adaptação cinematográfica, tendo como diretor Andrew Niccol (roteirista de O show de Truman), com Saoirse Ronan, Max Irons e Jake Abel protagonizando o triângulo amoroso, contando com outros astros de peso no elenco.

Para dar uma relembrada aqueles que leram há algum tempo (e para aqueles que nunca leram, conhecerem), A hospedeira trata-se de uma visão do mundo onde alienígenas estão dominando a Terra, porém esses intrusos se denominam almas e eles não matam, realmente, os humanos. O desejo deles é viverem dentro dos corpos humanos, habitando em um corpo onde a mente da pessoa já não está viva.

E a história começa acompanhando a trajetória da Peregrina, alma designada para o corpo de Melanie Stryder. Peregrina é avisada de todos os males que o corpo humano pode trazer: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das memórias, de todas as lembranças do corpo. Mas Peregrina não esperava que Melanie ainda estivesse viva, sendo assim, são duas mentes em apenas um corpo! E Peregrina embarca em uma aventura para salvar aqueles que Melanie ama, e os que ela mesma aprendera a amar

Quando eu descobri a existência do filme, por volta de 2014, fazia pouco tempo que eu havia acabado de ler o livro, ou seja, estava com tudo bem fresquinho na cabeça e pronta para reclamar dos mínimos detalhes que eu percebesse de diferente e, por mais incrível que pareça, eu não reclamei tanto e ainda passei a amar o filme!

Daqui para frente terão alguns spoilers, do filme e do livro. Nada tão grande que vá afetar a sua leitura ou a assistir o filme. Mas deixo avisado para os odiadores de spoiler!

OS PONTOS BAIXOS DO FILME

Mesmo passando a amar o filme ele teve, definitivamente, ponto bem baixos.

1 - Mortes: De fato, o livro tem algumas mortes que me fizeram chorar bastante e me deixaram muito emocionada pelo simples fato da autora ter desenvolvido muito bem a relação da protagonista com os personagens secundários. No filme, infelizmente, as mortes acontecem de qualquer forma e eu não senti empatia por nenhuma delas, pelo menos eles usaram os nomes certos daqueles que morreram, mas, definitivamente, eles poderiam ter colocado pelo menos da forma correta as mortes e formado algum elo entre eles e a protagonista.

2 - Cenas na cidade: O que me deixou por muitas vezes um pouco magoada foram as cenas que se passavam na cidade, quando Peregrina ajudava os remanescentes da resistência humana a conseguirem comida. Nossa, era tão errado como eles faziam aquilo, tão diferente do livro que me dava nervoso. Eles iam, normalmente, em um grupo maior, envolvendo mais personagens, sempre a noite e em diferentes cidades. No filme eles vão durante o dia buscar comida, o que me deixou com coceira porque, obviamente, eles seriam perseguidos por almas com suspeitas, né!!!!!

3 - O romance: Infelizmente, eles focaram muito no romance! Claro, é uma parte completamente importante do livro, muito mesmo! Mas tem tanta história por trás da Peregrina que eles poderiam ter focado um pouco mais, e sua relação com todos os outros humanos (com o próprio irmão de Melanie) que poderiam ter focado em partes desnecessárias.

OS PONTOS ALTOS DO FILME

Como eu havia dito, eu amei o filme e não me arrependo de tê-lo visto, então lá vai os pontos altos.

1- Triângulo amoroso: Com toda certeza, o romance foi o ponto alto do filme! Sei que bate de frente com um dos pontos baixos, mas, mesmo assim, foi um ponto em que acertaram em cheio mesmo dando atenção demais a ele. Os atores foram bem escolhidos, bem pertinho de como imaginei cada um dos personagens, e o roteiro deles ficou muito bom, os diálogos...faltou um pouco mais entre o Ian e a Peregrina...tá, bastante! Mas, ainda sim, ficou muito bom o triângulo amoroso e, mais tarde, o envolvimento dela com quem ela desejava realmente!

2 - Diálogos: Muitos dos diálogos e cenas ficaram IDÊNTICAS ao do livro, sem tirar nem por. Exceto que o nome da Peregrina em inglês ficou horrível, mas os dubladores brasileiros (cês arrasam!) colocaram o correto, como no do livro. Mesmo com esse porém, os diálogos foram maravilhosos e bem cuidados.

3 - A essência: No geral, eles conseguiram capturar toda a essência do livro! A bondade da Peregrina e a força da Melanie, num corpo só! A voz falante na mente de uma, enquanto ela tentava ter os próprios sentimentos, tudo isso foi traduzido muito bem para as telonas. Afinal, eles converteram 557 páginas em 2horas de filme, o que foi um lindo trabalho, de verdade! Mesmo com seus ponto baixos que, para uma fã do livro como eu, vendo que com um pouco mais de cuidado eles teriam melhorado o que já era bom, ficar triste...Ainda assim, eu tenho que admitir que eles conseguiram colocar TANTA coisa em um filme só, que ficou de morrer de amores.

É isso povo, tá aí minha comparação do livro vs filme, todo meu amor pelos dois e um pouco da minha raiva pelo filme por não ter capturado tudo que eu gostaria de assistir, mas não esqueçam que eu amo realmente esse filme e vale ser assistido!

Para vocês que repararam em mais coisas que não gostaram no filme, deixa aí nos comentários, vou adorar respondê-los! E se gostaram de certas coisas no filme, muito mais do que no livro, falem também, só não deixem de comentar. Me indiquem também os filmes e livros que querem ver por aqui. Um beijo e até...

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Blogueira
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Débora S Silva é uma universitária de 20 anos cuja diversão maior é a leitura de comédias românticas e aventuras. Escreve desde os 15 e geralmente são histórias bem humoradas com toques sutis de romance e fofura. Busca sempre mostrar o lado de sua leitura com gentileza e sinceridade

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JéssicaMiranda 

tem vinte e um aninhos e é canceriana. Ama ler e é apaixonada por doramas. Otaku desde que se lembra e grande apreciadora da cultura nerd e, agora, resenhista do blog NTEA.

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