Resenha de O visconde que me amava de Julia Quinn
O visconde que me amava, série Os Bridgertons (vol. 2) — Julia Quinn
Editora Arqueiro, 304 páginas
Nota: 5/5
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Olá, pessoas normais, estranhas e não tão estranhas assim!
No primeiro volume da série Os Bridgertons o alvo para um casamento fora a terceira filha de Violet Bridgertons, Daphne. Agora a temporada de bailes de 1814 começou e o alvo é ninguém menos que Anthony, o visconde herdeiro. Mas, assim como a querida Lady Whistledown deixa claro sua opinião, deixarei a minha: Anthony é um libertino de marca maior, mas quando deseja algo ele faz o possível e o impossível para obtê-lo.
E, no momento, Anthony precisa se casar e deseja a dama considerada o diamante da temporada, Edwina Sheffield.
Já a família Sheffield não fora abastada nem mesmo quando o patriarca estava vivo, agora que ele havia falecido a esperança para um bom casamento estava toda depositada em Edwina, a mais bela das duas irmãs. Porém, quem fosse se casar com a jovem primeiro teria que passar por Kate, a irmã mais velha.
Ao contrário do que todos desejam, um bom casamento com um homem próspero, Kate deseja que a irmã seja verdadeiramente feliz e, para ela, Anthony não tem nenhum dos requisitos para tal coisa.
Mas e se Kate descobrisse que Anthony, por trás de toda essa fama de visconde devasso, fosse honrado, gentil e um homem de bom coração? Ao mesmo tempo, o visconde de Bridgerton se vê atraído pela irmã mais velha de seu alvo enquanto tenta convencê-la de que ele é perfeito para Edwina.
"Ela queria que os olhos de Anthony se iluminassem quando ela entrasse no aposento. Queria que ele procurasse seu rosto na multidão. Não precisava que ele a amasse — ou, pelo menos, era o que dizia a si mesma —, mas queria desesperadamente ser a primeira em seus afetos, a primeira em seus desejos. Tinha a desagradável e terrível sensação de que tudo isso significava que ela estava se apaixonando."
O livro é uma grande comédia romântica de época. Anthony é, simplesmente, um homem louco e que se precisa paciência para ser compreendido. Já Kate é uma mulher que não se considera nada bonita, mas com uma coragem e uma língua ferina que não vai descansar até ter certeza de que tudo está em seu devido lugar. Os dois juntos me arrancavam risadas em suas brigas e implicâncias. E Julia Quinn é, realmente, fantástica em passar os sentimentos de cada personagem, nos dando suspiros e mais suspiros durante a trama.
"Por uma fração de segundo, Anthony teve a estranha sensação de que ela, de alguma forma, sabia tudo sobre ele, cada detalhe desde o nascimento até sua certeza a respeito da própria morte. Naquele pequeno instante em que Kate estava com o rosto voltado para ele e os lábios entreabertos, pareceu que ela, mais que qualquer um que já colocara os pés sobre a Terra, o conhecia verdadeiramente. Era emocionante."
Porém, tenho que reafirmar uma coisa: a escrita da Julia Quinn é direta e sem grandes coisas. Não que eu tenha desgostado do livro, porque eu eu gostei, mais desse que o anterior, por ser mais engraçado. Só que ainda não vi uma grande cena que me faça amar tudo, apenas a comédia mesmo. O romance em si tem suas partes belas, claro, principalmente por cada personagem ter seus medos e os superarem, juntos. Mas, a união da família Bridgerton e a participação dela nos livros é o que ganha meu coração! Adoro séries por esse motivo, amizade e família sendo bem relacionados em cada livro.
Eu recomendo? Sim, bastante até. Todos deveriam ler os livros da Julia Quinn para sorrirem e verem o amor florescer de forma bonita e fofa. Um romance de época completamente válido! Leiam sim e se apeguem as personagens, eu mesma já estou apegada!
"Significa que o amor não tem nada a ver com o medo de que tudo acabe, mas com encontrar alguém que o complete, que faça de você um ser humano melhor do que jamais sonhou ser. É olhar nos olhos de sua esposa e ter certeza de que ela é a melhor pessoa que você já conheceu "
Espero que tenham gostado da resenha, desejo ler logo todos os livros para deixar aqui minha resenha para vocês. Um beijo e até...
