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Resenha de A livraria dos finais felizes de Katarina Bivald


A liraria dos finais felizes — Katarina Bivald, Editora Suma de Letras 336 páginas

Nota: 5/5

Adquira em: AMAZON

Olá, pessoas normais, estranhas e não tão estranhas assim!


Se preparem meus amores, porque hoje a Debs Crítica tá solta!! Vocês sabem que sou difícil de fazer criticas, eu, particularmente, não gosto de soltar críticas porque todo autor tem um coração e eu sei como isso dói, além de não ter o porquê de soltar crítica por aí se eu posso chegar no autor (caso seja possível) e falar de um modo bem gentil, o dando criticas construtivas, se não, só de sua opinião de forma gentil. Mas esse livro aqui, ah, esse aqui me tirou do sério diversas vezes durante o enredo e eu preciso desabafar!! Porém, já adianto que dessa vez tem pequenos spoilers para vocês, meus amigos, não se decepcionarem como eu.

A história começa com Sara que é uma mulher de 28 anos que, pela primeira vez, decide sair de seu país natal, Suécia, e viajar até a casa de uma amiga nos Estados Unidos. Amy, uma senhorinha muito gentil, que conheceu a mais nova por cartas dentro de livros trocados durante alguns meses, convida a nova amiga para visitar seu lar, em uma cidadezinha bem pequena e desconhecida onde todos se conhecem e são absorvidos pelos tais costumes.

Chegando lá Sara se depara com um velório. Amy, a senhorinha simpática que a acolheria, morrera, deixando suas "crianças" sem rumo algum na pequena cidade. A visitante, sem saber o que fazer e não querendo voltar para sua terra natal (onde está desempregada e tem pais que não se preocupam nem um pouco com ela), termina por se abrigar na casa da falecida e conhecendo, pessoalmente, todas as pessoas que Amy contara sobre em suas cartas, pelas quais todas que Sara terminara por gostar em poucas linhas.

A história começa nos dando um susto, afinal, eu não imaginei que já começasse com a morte de uma pessoa, não mesmo. Mas isso foi o que possibilitou Sara de ter que conviver com todos da cidade, os conhecendo e se fazendo mais do que uma boba turista, parte da família que ali se reúne. Uma família estranha, mas uma família. Todos tentam acolhe-la, é claro. Ela é convidada de Amy, a mulher que abria os braços para tudo e todos, e cada um com suas diferenças vão a aceitando em seus meios, uns mais que outros. Mas quase todos são perdidos na própria vida, sabe, é meio estranho.

Sara então decide construir uma livraria com os livros da falecida, achando que assim, com um livro para cada pessoa daquela cidade, vão achar a felicidade nas páginas e nas palavras. Ela termina por virar a atração da cidade, afinal, consegue ler sem parar durante horas. Mas também vai se apaixonando pelas pessoas e pelo lugar, e amando outras. Com o tempo as pessoas da cidade vão se apegando a Sara (para mim, uma substituta de Amy), e a querem tanto que terminam planejando um casamento de mentira para que a tal consiga prosseguir sua vida com um visto permanente nos EUA.

A escrita é fluída sim, mas demora um século para acontecer realmente algo. Porque nada parece ser muito relevante durante a história, eles só vão vivendo e nada mais. E também vamos conhecendo a história de cada personagem, por ser narrado em terceira pessoa a coisa fica mais fácil de ir vendo e revendo cenas de personagens diferentes.

O livro em si não é sobre Sara, é sobre a pequena cidade que se sustenta por trocas de favores e não realmente dinheiro. A coisa toda é que ela mostra demais. Temos casais que nunca ficaram juntos, pessoas religiosas, pessoas que enfrentam a fase da escolha sexual, pessoas que não interagem umas com as outras. Cada coisa até que é bem desenvolvida sim, mas eu só senti simpatia por uma delas, e nem foi a Sara e esse personagem nem teve cenas boas mesmo.

E, sabe de uma coisa, a parte da personagem com princípios religiosos foi a mais estúpida de todas. A autora trara uma pessoa cristã com descaso o livro inteiro (isso eu digo porque tá na cara que ela trata todas as outras com respeito), e quando pega a personagem que o é faz ela simplesmente esquecer seus próprios princípios porque é bom, porque não é importante ou simplesmente porque não sabe FALAR sobre Deus. Eu respeito todo tipo de religião e não pretendo JAMAIS tratar com tanto desrespeito a crença de outras pessoas, mas, por diversas vezes, me senti ofendida. Ah, e se você não quer ganhar spoiler, sim SPOILERS, de obras clássicas e contemporâneas, não leia esse livro. A autora simplesmente quer fazer uma personagem leitora e pra provar dá uma de spoilenta pra todo lado, é ridículo!

E outra coisa que não rolou, a química entre os casais. Eles se olham e, de repente, estão apaixonados e se agarrando. É besta e tão infantil que eu fiquei enjoada!!! Essa coisa também do casamento, gente, parece pessoas possessivas e obcecadas que depende de outra pessoa para ser feliz, eu fiquei assustada. Não foi engraçado ou empolgante essa ideia, foi só triste que uma cidade inteira roda ao redor de outra pessoa que nem é relevante. A Sara foi uma personagem bem qualquer coisa, e que tem a personalidade de, do nada, ser alegre e, na outra, apenas solitária e sem graça.

Sim, fui bem cruel nessa resenha, mas é a verdade sobre minha opinião desse livro que me deixou desconfortável durante toda a leitura, mas eu queria dar um fim a ele e poder falar sobre. E vocês, já leram? O que acham?

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Blogueira
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Débora S Silva é uma universitária de 20 anos cuja diversão maior é a leitura de comédias românticas e aventuras. Escreve desde os 15 e geralmente são histórias bem humoradas com toques sutis de romance e fofura. Busca sempre mostrar o lado de sua leitura com gentileza e sinceridade

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JéssicaMiranda 

tem vinte e um aninhos e é canceriana. Ama ler e é apaixonada por doramas. Otaku desde que se lembra e grande apreciadora da cultura nerd e, agora, resenhista do blog NTEA.

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